quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Urge

A urgência do momento o chama;
O sangue punge por todas suas veias;
Será esse o seu derradeiro fim?
Não tem mais ciência de sua própria consciência.
Os próprios pensamento já deixaram de ser seus;
algo os toma por completo, e bombardeia-os com idéias que não são as suas.
Não tem mais controle sobre seus atos;
o desespero é total -cada suspiro uma tentativa de alívio, cada falha um agravante sistemático.
Seus escapes cada vez parecem mais insignificantes.
Até quando será que durará?
Será que eles tem de durar?
Não durarão, ele sabe que não durarão -se ele tomar uma atitude.

...

Sua consciência some.
Seu desespero some.
Seu medo some.
Tudo para.
Tudo.
Para.

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