As vidas humanas, únicas.
Belas em alma,
corrompíveis em cena.
Quem somos nós
para tirar uma vida?
Quem somos nós
para agradecer por tê-la sido tirada?
Na caixa podre das notícias
vemos a fatalidade.
Morre assim o antagonísta
de uma geração passada.
Na caixa ilusória das notícias
vemos as festas comemotativas.
Nasce assim o antagonísta
de uma geração que está por vir.
Nesse ciclo seguimos.
Sendo cruéis,
desdenhosos,
desumanos.
Tramanos a vida humana como lixo.
Tratamos a vida humana como nada.
Não tratamos da vida humana.
Aqueles que saudam os assassinos,
mesmo que assassino de um outro seu par,
lhes peço, por favor,
esqueçam de mim,
que não tenho nada para lhes falar.
sábado, 7 de maio de 2011
terça-feira, 3 de maio de 2011
El Dourado
Procuro em cada boca que beijo
um beijo somente seu;
Em cada troca de olhares,
um olhar seu.
Procuro-te sempre.
Em cada situação,
momento,
ação;
a todo tempo.
Por tanto procurar
e só achar o desencontro,
me sinto cada vez mais ausente de mim mesmo.
Mais volátil.
Cada carícia fica mais vázia;
cada beijo menos prazeroro;
cada momento com menos luxúria.
O prazer, por si só, se esvai.
Compreendo, porém, que não sei a quem procuro.
Não sei onde você está, ou quem é.
Só sei que tenho a vontade de achá-la.
Não só uma vontade,
mas uma necessidade inevitável.
Tão fundamental é a intenção
que a idéia da futilidade me toca.
Seria eu que não te encontro, por não conseguir?
Seria eu que não sei agir pra te encontrar?
Seria eu a causa de meu próprio infortúnio?
Seriam,
será,
seres.
Incontáveis inconstantes - incompletos.
Busco uma imagem, um ser;
um "alguém".
Mas não encontro.
Como que de súbito, entendo.
Entendo que o que procuro não tem cara;
não tem voz;
não tem cor, nem tamanho.
Não tem nada, só nome.
O que procuro é o Sentir.
um beijo somente seu;
Em cada troca de olhares,
um olhar seu.
Procuro-te sempre.
Em cada situação,
momento,
ação;
a todo tempo.
Por tanto procurar
e só achar o desencontro,
me sinto cada vez mais ausente de mim mesmo.
Mais volátil.
Cada carícia fica mais vázia;
cada beijo menos prazeroro;
cada momento com menos luxúria.
O prazer, por si só, se esvai.
Compreendo, porém, que não sei a quem procuro.
Não sei onde você está, ou quem é.
Só sei que tenho a vontade de achá-la.
Não só uma vontade,
mas uma necessidade inevitável.
Tão fundamental é a intenção
que a idéia da futilidade me toca.
Seria eu que não te encontro, por não conseguir?
Seria eu que não sei agir pra te encontrar?
Seria eu a causa de meu próprio infortúnio?
Seriam,
será,
seres.
Incontáveis inconstantes - incompletos.
Busco uma imagem, um ser;
um "alguém".
Mas não encontro.
Como que de súbito, entendo.
Entendo que o que procuro não tem cara;
não tem voz;
não tem cor, nem tamanho.
Não tem nada, só nome.
O que procuro é o Sentir.
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